31.7.06

Vida de Plath regressará aos cinemas*












Sylvia Plath escreveu no seu diário, a 12 de Dezembro de 1958: "Por que não escrevo um romance?". Dois anos e meio mais tarde, acrescentou, a tinta vermelha: "Escrevi! 22 de Agosto de 1961". A Campânula de Vidro é um romance intensamente autobiográfico. O retrato que o livro faz de Esther Greenwood, uma jovem estudante e aspirante a poeta, baseia-se em grande parte nas experiências de Plath (1932-1963) durante um verão em que trabalhou como estagiária numa revista de moda em Nova York e um inverno que passou numa série de hospitais para doentes mentais, após um colapso nervoso e uma tentativa de suicídio. O romance foi publicado em Janeiro de 1963. Um mês mais tarde, Plath estava morta. Quando ela colocou a cabeça no forno e esperou pela morte, não fazia ideia de que tinha escrito um dos mais influentes romances do século XX, livro que seria adoptado como texto "sagrado". Que agora, por cortesia da actriz Julia Stiles (que adquiriu os direitos de adaptação), será levado ao grande ecrã. (fonte: Folha S. Paulo via The Independent)

* será a segunda longa-metragem sobre a vida da escritora, depois de Sylvia (2003) de Christine Jeffs com Gwyneth Paltrow.