O que há num pseudónimo
"Maria Valupi" é o pseudónimo de Maria Dulce Lupi Cohen Osório de Castro (1905-1977), ignorada por editores e críticos da sua época. Acolhida no seu tempo por vozes como as de Jacinto do Prado Coelho, Natércia Freire e João Gaspar Simões, a poeta escreve o amor, o lamento, a religiosidade, a fruição dos elementos naturais, não alheados da consciência humana, na incerteza do estabelecimento de uma fronteira entre a beleza e a dor. A poesia de Maria Valupi desenha-se num tenso corpo a corpo com a vida, perdendo-se no labirinto de uma obsessiva tentativa de contrariar a evidência da realidade imediata dos seres, o tédio, a dor, procurando, na indagação da palavra, a infinitude dos instantes.
Apresentação da Antologia Poética de Maria Valupi por Ana Marques Gastão e António Osório, dia 28 de Maio, pelas 18h30, na Casa Fernando Pessoa.
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