19.9.07

Sempre contemporânea












Maio de 1922. O meio cultural lisboeta é surpreendido com uma nova revista de arte e literatura, a Contemporânea. A surpresa, ou mesmo escândalo, era provocada pelo arrojado modernismo gráfico e literário ensaiado por Almada Negreiros, Jorge Barradas, Eduardo Viana, Fernando Pessoa e José Pacheco. Agitar e convergir todos os que se interessavam pela arte em Portugal era o seu propósito, a par do interesse pelos movimentos vanguardistas da Europa. O que veio a traduzir-se numa "revista para gente civilizada, uma revista expressamente para civilizar gente". Fundamental para darmos conta da renovação cultural que Lisboa veio a conhecer na década de 20 do século XX, a Contemporânea fica, a partir de agora, disponível na Internet, através da Hemeroteca Digital, aqui.