30.3.06

Comunidades que pululam



Já havia a comunidade de leitores da Buchholz, da Almedina, e em Abril surgirá nova iniciativa do género na Culturgest. Orientada por Helena Vasconcelos, cuidará - a avaliar pelo que vem escrito no livrinho com a programação - de obras de David Lodge, Emily Brontë, Ian McEwan, Mikahail Boulgakov, Patrick McGrath e William Shakespeare. A cada duas semanas.

Quando o press-release dá lugar ao blogue-release

A Guerra e Paz Editores lançou hoje um desafio inédito e inovador à comunidade dos blogues portugueses. Para anunciar o lançamento dos seus primeiros 4 livros - de Agustina, de Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena, de Eça de Queirós e de Camilo Castelo Branco que a Guerra e Paz irá lançar no próximo dia 10 de Abril -, a editora produziu um blogue-release que dirigiu a mais de 40 blogues nacionais. Esta é, segundo a editora, a primeira vez que uma operação sistemática desta natureza é feita em Portugal, senão mesmo na Europa. Para a editora, mais do que a mera divulgação, o que se pretende é que os livros sejam objecto de escrutínio e de debate por parte das personalidades que pontificam em muitos dos blogues portugueses.

Casa cheia, meu capitão!















Imagens da conferência sobre o Quixote que Arturo Pérez-Reverte proferiu ontem na Casa Fernando Pessoa.
(Agradecemos ao fotógrafo Vitor Pais, da CML, a cedência das mesmas)

29.3.06

Conferência inédita













É hoje!

Festa surpresa para Vargas Llosa

O escritor Mario Vargas Llosa foi surpreendido ontem com uma festa de aniversário num restaurante do centro de Lima, Peru, por ocasião do seu 70º aniversário. Cerca de 500 pessoas estavam à espera de Llosa, o que deixou o escritor peruano «muito emocionado». Na festa surpresa estiveram presentes várias personalidades, como líderes políticos e actores. Durante a mesma foi projectado um vídeo biográfico sobre o autor de A Festa do Chibo ou Conversa na Catedral. (fonte: diário digital)

28.3.06

Coisas que se passam

Margarida Rebelo Pinto e Oficina do Livro requerem contra João Pedro George e Objecto Cardíaco uma providência cautelar não especificada com a finalidade de impedir a distribuição e venda da obra Couves & Alforrecas: Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto.

Leia a notícia mais desenvolvida aqui.

Sublinhar na agenda



Conferência inédita de Pérez-Reverte esta quarta-feira 29, às 18.30 horas, na Casa Fernando Pessoa.

27.3.06

Não faz parte do prefácio (mas podia vir de uma dia-crónica)

Para este livro fui roubar o título a Fernando Pessoa porque as dia-crónicas reflectem a minha maneira de lidar com a fragmentação, o desmembramento do eu, a busca do sentido. Estar partido entre arquipélagos com estruturas e referências culturais diversíssimas – o arquipélago português, o açoriano, o l(USA)landês, (ou luso-americano), o americano propriamente dito e ainda a ilha que é ser-se português no resto do mundo – gera conflitos de identidade, de valores, de ambiguidades e despersonalização, e provoca questionamentos de sentido. Ou de sentidos. [Onésimo Teotónio de Almeida, Providence, Rhode Island, 25 de Março de 2006]

O autor encerrou a apresentação que hoje teve lugar na Casa Fernando Pessoa, com aquela que poderia ser mais uma das suas crónicas "em mangas de camisa". Bendito desassossego(!), terão pensado os muitos presentes (há fotografias da sessão que ficam para breve).

Hoje















[clique na imagem para aumentá-la]

24.3.06

Frente...






















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... e verso






















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23.3.06

Contagem decrescente para o "desassossego"











A crítica, os amigos, ou seja, o meio literário português debatido nas amizades que proliferam e no número de favorecimentos. É a primeira edição de Livros em Desassossego, iniciativa que terá lugar na última quinta-feira de cada mês. Carlos Vaz Marques lança o debate na Casa Fernando Pessoa, dia 30 de Março, às 21h30, e terá a acompanhá-lo, pelo lado da crítica, Abel Barros Baptista, João Pedro George e Eduardo Pitta. Mas antes, Manuel Alberto Valente (Asa) conversará sobre títulos que inveja nos outros editores e Rodrigo Guedes de Carvalho falará do novo livro - A Mulher em Branco (Dom Quixote) - de que serão lidas algumas passagens. A entrada é livre, apesar de limitada ao número de lugares disponíveis. E as amizades, nesta matéria, não trazem favorecimento.

Imagens caseiras do dia dos poetas





















Dia Mundial da Poesia na Casa Fernando Pessoa. Obrigado Adília Lopes, obrigado Ana Hatherly, obrigado António Osório, obrigado Bernardo Pinto de Almeida, obrigado Fernando Pinto do Amaral, obrigado Gastão Cruz, obrigado Maria do Rosário Pedreira, obrigado Nuno Júdice, obrigado Pedro Mexia e obrigado Pedro Tamen. As fotografias são de Ana Rojas, a quem igualmente agradecemos. Foram duas sessões. Duas casas cheias.

22.3.06

Feira do Livro de Braga começa no sábado

Este ano, o programa paralelo - como é hábito, elaborado por José Manuel Mendes, presidente da Associação Portuguesa de Escritores - é mais "diversificado e pluralista", extravasando claramente a literatura, e conta com figuras como o ex-Presidente Jorge Sampaio e os economistas João Ferreira do Amaral e Octávio Teixeira. Cerca de 50 mil pessoas costumam visitar a feira, que vai ter duas centenas de expositores, provenientes de todo o país, de Espanha, do Reino Unido e do Brasil. Durante o certame serão também lançados alguns livros, nomeadamente de Rodrigo Guedes de Carvalho, Eduardo Cintra Torres e Germano de Almeida. (fonte: Público)

21.3.06

Manuel António Pina além da poesia



Apesar da solenidade do dia de hoje [Manuel António Pina é homenageado hoje nas 24 Horas de Poesia de Santo Tirso, e depois de amanhã nas Quintas de Leitura, no Porto], o poeta acha que "há vida para além da poesia": "O Al Berto tinha um plano quinquenal terrível para pôr as pessoas a lerem poesia. Eu não vejo interesse nenhum nisso. A poesia é uma forma de felicidade como outra qualquer - e por acaso até acho que as pessoas que fazem poesia e as pessoas que lêem poesia são as mesmas. Mesmo que não mostrem, têm de certeza sonetos na mesinha-de-cabeceira, com água a rimar com mágoa. As 300 pessoas que em Portugal compram livros de poesia são as 300 pessoas que escrevem poesia também - já pensei juntá-las numa jantarada".
(fonte: Público)

Novidades de Março na Cavalo de Ferro



«Adaptado ao cinema por Ermanno Olmi, um dos maiores cineastas italianos contemporâneos, num filme de enorme sucesso, O Segredo do Bosque Velho, que recorda a prosa alegórica de Saint-Exupery e do seu O Principezinho, é o romance de Buzzati onde este escritor melhor evoca a perda da inocência e a brutalidade do real, temas que fazem parte do universo do autor.»



«Luigi Pirandello, Nobel da Literatura, escreve um dos romances mais marcantes da literatura italiana do século XX. Uma obra onde o humor e a ironia convivem lado a lado com questões profundas sobre o que é ser-se humano.»

Também dia mundial de Sophia





No dia em que se comemora o Dia Mundial da Poesia, a Editorial Caminho relembra Sophia de Mello Breyner Andresen, sem sombra de dúvida, um dos mais amados poetas portugueses contemporâneos – um nome que se transformou, em Portugal, num sinónimo de poesia pura.

Musa
Aqui me sentei quieta/ Com as mãos sobre os joelhos/ Quieta muda secreta/ Passiva como os espelhos/ Musa ensina-me o canto/ Imanente e latente/ Eu quero ouvir devagar/ O teu súbito falar/ Que me foge de repente [in Dual, Editorial Caminho, Lisboa, 2004]

20.3.06

Convite (clique para aumentar)

"Prefloração" vence Prémio Daniel Faria 2006

O júri, constituído por Jorge Reis-sá, Vera Vouga, Luís Adriano Carlos e Tito Couto considerou este original de Catarina Nunes de Almeida o melhor de entre os mais de cinquenta concorrentes. No dia 21 de Março, Dia Internacional da Poesia, será anunciada a data, hora e local para a entrega do Prémio, com apresentação do livro Prefloração, a ser editado ainda este ano pelas Quasi Edições. Foi também atribuída uma Menção Honrosa a Joana Serrado, com o original Tratado de Botânica.

Navegar

Navegar leva à descoberta de outros blogues de poesia: no caso, o Arrepio Cardíaco.

17.3.06

Novo director quer trazer mais público à Casa Fernando Pessoa













O novo director, Francisco José Viegas, disse ontem em conferência de imprensa - na presença do vereador da Cultura, José Amaral Lopes e do director municipal da Cultura, Rui Pereira - que não vai programar "grandes acontecimentos", que é "adepto dos pequenos gestos" e que "o conceito essencial" da Casa Fernando Pessoa é ser "um espaço público municipal aberto ao público", dedicado "à poesia, à leitura e ao encontro com os autores". Com um orçamento "moderado e plausível", de 225 mil euros, menos 25 mil do que em 2005, a Casa Fernando Pessoa, que depende da Câmara Municipal de Lisboa, vai privilegiar a "imaginação e a participação de criadores", apostando em "novos criadores", sem os quais "é impossível a criação de novos públicos", sublinhou o novo responsável. A prioridade não é a edição, notou Viegas, nem a internacionalização. Este é um "objectivo a médio prazo" porque "há coisas mais urgentes a fazer em casa". (fonte: Público; imagem: © DCI│CML)

16.3.06

Lançamentos Assírio & Alvim na área do romance

«Na sociedade em que Cincinnatus C. vive existe um crime nefando, capital, a "torpeza gnóstica", passível da pena de morte. Em Convite para uma Decapitação, Cincinnatus C. é julgado em tribunal por "torpeza gnóstica" e condenado à morte e nós somos convidados a acompanhá-lo durante os dias (quantos? nunca os seus algozes lho comunicarão) que antecedem a sua execução na praça pública, à qual também assistimos.» [Convite para uma decapitação, de Vladimir Nabokov; tradução: Carlos Leite]
«Em 1891, Além foi considerado uma grande audácia e multiplicou-se na tiragem até às dezenas de milhares. Como um desses malabaristas que mantêm vários objectos no ar, Huysmans concentrou temas de várias frentes no seu romance, todos a maior ou menor distância de uma mesma luta: a que confronta dois poderes, do Bem e do Mal, a que opõe desde a Idade Média a igreja de Roma e o seu reverso satânico.» [Além , de J.-K. Huysmans; tradução: Aníbal Fernandes]

SPA celebra Pessoa

A Sociedade Portuguesa de Autores celebra o Dia Mundial da Poesia e a obra de Fernando Pessoa com uma conferência a realizar no dia 21 de Março próximo, pelas 18h30, no Auditório Maestro Frederico de Freitas, Av. Duque de Loulé, 31. A sessão estará a cargo das investigadoras pessoanas Manuela Parreira da Silva, Madalena Dine e Ana Maria Freitas.

15.3.06

Do Brasil para o mundo

Versos de Pessoa que vêm com site, documentário, wallpaper e livroclip exclusivo para os leitores.

Roda de poesia em Évora dia 21

A Biblioteca Pública de Évora assinala este ano o Dia Mundial da Poesia, dia 21 às 21.00 horas, através da iniciativa Roda de Poesia que conta com a presença dos poetas ANTHERO MONTEIRO, DANIEL MAIA-PINTO RODRIGUES e MARIA JOÃO CANTINHO. A "Roda" conta ainda com a colaboração do actor RUI NUNO, do CENDREV, que lerá alguns poemas dos autores. Pela mesma altura edita-se uma pequena brochura com três poemas de cada um dos autores que será oferecida a todos os presentes.

Khadra premiado em França pelo romance "O Atentado"

A 52º edição do prémio dos Livreiros Franceses foi atribuído ao escritor argelino Yasmina Khadra pelo romance L´attentat (O atentado, editora Julliard), anunciou hoje a organização. Dos 562 editores que participaram na votação, 362 pronunciaram-se a favor de L´attentat. No romance, Yasmina Khadra conta a história de uma mulher kamikaze. Khadra, cujo nome verdadeiro é Mohamed Moulessehoul, nasceu em 1955 e foi comandante do Exército argelino. Em vários livros anteriores denunciou os horrores da guerra civil que abalou o país.
O Prémio dos Livreiros Franceses é patrocinado pela Federação Francesa Sindical das Livrarias (FFSL). (fonte: diário digital)

14.3.06

Primeiro poema lido por António Ferreira no lançamento do seu livro "Por Negras Veredas, na Luz dos Caminhos" (Quasi) hoje na Casa Fernando Pessoa

trouxe o saco das compras consigo, meteu nele os sumos, as bolachas, as fotocópias, viera da lavandaria, a fazer horas, um filme parecia-lhe bem, embora o cheiro a suor a arrepiasse. bizarrias, umas mamas descaídas espreitam-na da tela, mal o arrumador a deixou entregue ao escuro. ressonava-se umas filas adiante, havia gente que se levantava, trocando de lugar, como nos passos duma dança. na tela, alguém espreitava por uma janela, mas não há nunca jardins nos filmes porno, apenas sexos murchos, coitos de amadores, corpos gastos, quase reles. precisava da música, a gelatina barata que liga os gestos simples, os instantes d'oiro que não cabiam ali. pedimos sempre aos filmes que nos mintam, que nos espelhem em sorrisos, quando nada parece luzir à nossa volta. depois, no escuro, uns olhos túmidos, animalescos, pareciam chamá-la, quando um joelho a tocou numa ligeira descarga nervosa, a mão ágil e fria, como uma rã, lhe levantava a saia. era um corpo sólido, escorrendo suor do bigode, rasgando a violência onírica das imagens que corriam no ecrã sujo para lhe sussurrar palavras numa língua asiática, no vazio da plateia, cruzada por uma tosse senil, pelos gemidos de masturbações, pelos flashes das lanternas, por uma aura de absurda e efémera felicidade. Bovary na Estefânia

Autobiografia diferente de Saramago vem a caminho

O próximo livro de José Saramago será uma "autobiografia diferente", retratando a memória de vida de uma criança "desde que nasce até aos 14 anos", explicou o próprio escritor aos jornalistas na cidade espanhola de Ávila. Com o título provisório As pequenas memórias, o livro pretende, segundo disse o Nobel da Literatura português, recordar anos em que "já se sentia a potência criativa que mais tarde" o levaria ao escritor que é hoje. Saramago aludiu à obra em que está a trabalhar numa intervenção na jornada Segundas Literárias, na noite de segunda-feira em Ávila. "Sou a consequência biológica dessa criança e, ao contrário do que muitos pensam - de que a infância e a adolescência são momentos para esquecer - eu reivindico essa época da minha vida", disse Saramago para uma plateia de dezenas de pessoas. (fonte: diário digital)

13.3.06

Porque linkar nunca é de mais...

Dia da Poesia na
Casa
Fernando Pessoa. É
favor
marcar n
a agenda!

Cadernos de Pessoa disponíveis em 2007

Depois da obra de Alberto Caeiro, o Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea (ACPC) prepara-se para colocar on-line, em 2007, os cadernos de Fernando Pessoa, que incluem material diverso, desde poesia e prosa em português e inglês até referências bibliográficas e apontamentos sobre os mais variados temas, passando por horóscopos. Só depois começará a ser disponibilizado o corpus poético de Ricardo Reis, outro dos heterónimos de Pessoa. Também em 2007 será digitalizada a colecção Antero de Quental, que inclui manuscritos de sonetos e alguma correspondência, e em seguida a colecção Almeida Garrett, composta fundamentalmente por correspondência trocada com o irmão. Neste momento existe já no site da Biblioteca Nacional, além de Caeiro, o espólio de Florbela Espanca, elaborado por Fátima Lopes, responsável pelo ACPC. Trata-se, como explica o texto inicial, de «um acervo de pequena dimensão, constituído por 39 documentos, que Florbela terá "abandonado" em 1923», e que inclui manuscritos de poesia e prosa, correspondência e recortes de imprensa com artigos de Florbela Espanca ou sobre ela. (fonte: Público)

Obra-prima de Tchékhov para rever na Cornucópia

Dezoito anos depois de ter estreado uma peça de Anton Tchékhov, A Cornucópia regressa no próximo dia 30 ao dramaturgo russo, com a A Gaivota, que assinala um ciclo dedicado a um dos maiores escritores de todos os tempos. Com tradução de Fiama Hasse Pais Brandão, A Gaivota que agora sobe à cena do Teatro do Bairro Alto é a mesma versão estreada em 1992 pelo Teatro da Graça, revista por Nina Guerra. Dinis Gomes (Medvedenko), Duarte Guimarães (Treplev), Luís Lima Barreto (Dorn), Luís Miguel Cintra (Sorin), José Manuel Mendes (Chamraev), Márcia Breia (Polina), Ricardo Aibéo (Trigorin), Rita Durão (Nina), Rita Loureiro (Arkadina), Teresa Sobral (Macha) e Tiago Matias (Yakov) integram o elenco da peça, encenada por Luís Miguel Cintra, com cenário e figurino de Cristina Reis e desenho de luz de Daniel Worm D'Assumpção. (fonte: diário digital)

Pessoa e a Regaleira são tema de conferência


















A Fnac de Cascais promove dia 23 pelas 21h30 a conferência Fernando Pessoa, A Quinta da Regaleira e as Sociedades Esotéricas, de José Manuel Anes, investigador das espiritualidades e pioneiro na divulgação do importante acervo simbólico da Quinta da Regaleira que irá tratar aspectos essenciais dos jardins iniciáticos desta Quinta, os mundos esotéricos de Fernando Pessoa e a possível ligação destes dois temas com as correntes esotéricas da época. Fernando Pessoa e os mundos Esotéricos e Os Jardins Iniciáticos da Quinta da Regaleira são duas das obras do autor relacionadas com esta temática.

"Mensagens d'Arte" inaugura hoje



A exposição está patente na Casa Fernando Pessoa e é constituída por trabalhos de alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Um portfolio sintético das obras expostas pode ser visto nos posts imediatamente abaixo.
(na imagem um trabalho da aluna Sandra Bartolomeu)

Catarina Flores



















Exposição Mensagens d'Arte pelos alunos da FBAUL na Casa Fernando Pessoa.

Dora Pereira

Elsa Marques














Exposição Mensagens d'Arte pelos alunos da FBAUL na Casa Fernando Pessoa.

Leonor Brilha

Lília Carvalho


















Exposição Mensagens d'Arte pelos alunos da FBAUL na Casa Fernando Pessoa.

M. Madalena

Madalena Metelo




















Exposição Mensagens d'Arte pelos alunos da FBAUL na Casa Fernando Pessoa.

Marzia Bruno

Raquel Monteiro














Exposição Mensagens d'Arte pelos alunos da FBAUL na Casa Fernando Pessoa.

Vera Martins

Maria Inês Pessanha




















Exposição Mensagens d'Arte pelos alunos da FBAUL na Casa Fernando Pessoa.

Caricaturas de André Carrilho em exposição


Inaugura na próxima sexta-feira no Centro de Estudos Camilianos, em Vila Nova de Famalicão, a exposição de André Carrilho Linha, ponto e vírgula que reúne 80 caricaturas de escritores feitas pelo autor para várias publicações nacionais e internacionais. A mostra estará patente todos os dias até 14 de Maio.

Conferência de Pérez-Reverte adiada 24 horas



Arturo Pérez-Reverte acedeu a alterar a data da conferência inédita O soldado de Lepanto: letras e armas no Quixote, antecipando e resolvendo deste modo o dilema daqueles que desejam apoiar o Benfica (ou o Barcelona) em mais uma noite europeia. Assim a conferência terá lugar à mesma hora, 18h30, no mesmo local, a Casa Fernando Pessoa, em Campo de Ourique, quarta-feira 29 de Março. O título mais recente de Pérez-Reverte publicado entre nós corresponde ao seu primeiro romance, O Hussardo, agora em edição revista pelo autor.

11.3.06

"Encruzilhadas" com casa lotada

















Vera San Payo de Lemos, Fernanda Lapa, António Lagarto, a moderadora Maria Teresa Dias Furtado, João Grosso e Maria João Brilhante participaram na edição das Encruzilhadas da Arte que teve hoje lugar pelas 15h30. O tema era O Mundo do Teatro e o Teatro do Mundo e atraiu dezenas de pessoas que encheram por completo o auditório da Casa Fernando Pessoa, que pela primeira vez acolheu esta iniciativa.














10.3.06

Pessoa em destaque na Bienal de S. Paulo














Notícia completa aqui.

Natália Correia tem nova biografia editada

A vida de Natália Correia, que fora já objecto de duas fotobiografias, regressa à actualidade literária através de A Senhora da Rosa, biografia a apresentar hoje em Lisboa pela sua autora, a investigadora Maria Amélia Campos, no Auditório Frederico de Freitas da SPA, 14 anos depois da morte da escritora e poetisa. A obra, editada pela Parceria A.M. Pereira, traça em 14 capítulos - "tal como as 14 estações da via sacra" - a vida da escritora cuja obra é, realçou Maria Amélia Campos, "mal conhecida e pouco estudada porque a figura da mulher se sobrepôs sempre à sua obra". Natália Correia nasceu na Fajã de Baixo (Ponta Delgada) em 1923 e morreu em Lisboa em 1993. Romancista, ensaísta e poeta, foi também deputada à Assembleia da República.
(fonte: diário digital)

Autores ficam, só os livros vão à Bienal

A Estrada Branca, de José Tolentino Mendonça, Poesias Completas, de Alexandre O'Neill (1924-1986), Um Sorriso Inesperado, de José Riço Direitinho, O Cavaleiro da Águia, de Fernando Campos, e A Casa Quieta, de Rodrigo Guedes de Carvalho foram a escolha do IPLB para promover as letras portuguesas na 19ª Bienal do Livro de São Paulo, que decorre até 19 de Março. Este ano, 30 obras de autores portugueses estão a ser editadas no Brasil, com os incentivos do programa do IPLB, num total de 132.370 euros em subsídios, disse a responsável. Ana Castro salientou ainda que o preço ao leitor de um livro editado no Brasil é muito menor do que o preço de um livro importado de Portugal, que é acrescido de vários custos de importação e de impostos. A coordenação da participação portuguesa na Bienal do Livro de São Paulo é do IPLB e conta também com a participação do Instituto Camões. Ao contrário da Bienal de São Paulo de 2004, não haverá na edição deste ano a presença de escritores portugueses para o lançamento das obras. (fonte: diário digital)

9.3.06

Semana pessoana na Malaposta

A Malaposta e a Associação Fernando Pessoa vão realizar uma semana dedicada ao poeta entre os dias 15 e 21 de Março. Haverá exposições (O Poeta em Pessoa), conferências (por José Anes, Victor Belém, Teresa Rita Lopes e pelos sobrinhos de Fernando Pessoa, Manuela Nogueira e Luís Miguel Rosa Dias, dia 17), música (trio de guitarra, flauta e voz, a 18, e o recital Wordsong Pessoa, dia 21), declamação de poesia (por João D'Ávila, dia 20), cinema (Teatro do Ser de Teresa Rita Lopes e Victor Belém, a 16, e Requiem - Um encontro com Pessoa, filme de Alain Tanner, dia 18) e ainda uma leitura encenada por três actrizes do Teatro Nacional D. Maria II (peça O Marinheiro por Paula Mora, Maria Amélia Matta e Lúcia Maria, dia 17). Sempre às 21h30.

8.3.06

Casa Fernando Pessoa convida...

Poeta Ivor Cutler morre aos 83 anos














"A imperfeição é um fim; a perfeição apenas um objectivo."
Escreveu canções, poemas de culto e livros, e há dois anos ainda tocava ao vivo. Entre os seus fãs contavam-se Bertrand Russell e os Beatles. Poeta, músico e autor de algumas rubricas de rádio, Ivor Cutler morreu sexta-feira, aos 83 anos. Uma das suas linhas era também uma filosofia de vida: "A imperfeição é um fim; a perfeição apenas um objectivo." Acreditava na arte como terapia, e ficou conhecido pelo sentido de humor e a forma surrealista como, através da música e dos poemas, encarava o mundo. Natural de Glasgow, Cutler atribuía a sua inclinação artística ao sentimento de desinserção motivado pelo nascimento do irmão mais novo. Deu o primeiro concerto em 1957, e só aos 42 anos começou a escrever poesia. Serviu como piloto na II Guerra Mundial, mas foi dispensado por ser demasiado sonhador e parecer mais interessado em olhar para as nuvens do que em localizar um campo de voo. Depois da guerra tornou-se professor e mudou-se para Londres. Costumava usar uma boina sobre a careca, a propóstito da qual disse: "A relva não cresce sobre um vulcão". (fonte: Público)